
Movimento
de Valorização Humana
Angela Maria Pelatieri Basalo
Águas de Lindóia 14- 08- 14
A primeira vez que ouvi falar sobre o mvh, foi pela minha irmã, que já participava fazia algum tempo junto com minha mãe. Não tinha sequer noção do que se tratava, pois era católica, porem não participava ativamente na Igreja. Sempre participei do grupo de canto, até então algo que sempre gostei e gosto até hoje, mas faltava algo mais, algo que me preparasse e me esclarecesse muitas dúvidas que tinha sobre o evangelho e sobre mim mesma. Quando reclamava de algum problema, alguma dificuldade, minha irmã me dizia que eu precisava conhecer e freqüentar o mvh e assim aprender a lidar com esses bloqueios, superar, crescer e ser mais feliz. Foi então que o padre Jose Armando Coracin, já “falecido”, convidou meu marido para participar do curso que iria acontecer na cidade. Ele começou a freqüentar as reuniões e sempre me trazia algo para ler. A nossa querida amiga Dª Rosalia Mantovani, sempre me mandava pequenas mensagens bíblicas e perguntava ao meu marido se eu não gostaria de participar também. Ele sempre respondia que um dia eu iria. Na verdade eu não tinha coragem de ir e sempre adiava, arranjava a desculpa que, por trabalhar fora não tinha tempo. Que mentira!!! O problema era outro.... Timidez, orgulho, bloqueios psicológicos, medo de assumir compromissos, medo de julgamentos, medo de encontrar algum desafeto etc... Quando meu marido chegava da reunião, eu logo perguntava: Como foi a reunião? Que assunto foi abordado? Lia as folhas com o maior interesse, me fazia bem. Tudo que lia, vinha aoencontro com o que eu mais queria, “melhorar como pessoa,”como criatura perfeita de DEUS, me por à disposição do outro, mas antes me preparar, me conhecer e superar minhas dificuldades humanas, limitadas. Um belo dia disse ao meu marido: Vou fazer o curso. Foi a melhor decisão que tive em minha vida. Comecei ir as reuniões, fui acolhida no mvh de uma maneira carinhosa e única. Tenho muito ainda que aprender,mas posso dizer desses oito anos que existe uma Angela antes do mvh,e outra depois do mvh. Aprendi com mvh o valor do ser humano, suas qualidades, seus talentos que muitas vezes, não sabemos que temos porque estão escondidos dentro de nós, bloqueados pelos nossos traumas, recalques, frustrações da infância. No mvh aprendo a ser mais calma e menos ansiosa, vivendo a vida com vida. O exercício do relaxamento que fazemos antes de cada reunião, é muito importante e traz a calma que preciso. É só começar a praticar, que realmente funciona. Aprendi a importância do “outro”, de saber ouvir, de saber acolher e valorizar meu irmão. O autoconhecimento é muito importante para todos, para qualquer objetivo que queiramos alcançar, e isso o mvh nos ensina. Posso dizerque sou mais feliz trabalhando minha espiritualidade a cada dia. Quando nos conhecemos melhor, conseguimos dominar nossas emoções, ficando no equilíbrio perfeito e assim transmitir melhor a mensagem do evangelho. Todos nós temos uma pastoral; aquela que nos encontramos. Sempre que posso, falo sobre o mvh, quero passar para outras pessoas o que me fez bem e faz. A Igreja somos todos nós, por isso o mvh é uma pastoral que trabalha o ser humano por inteiro, ajudando-o se valorizar e a valorizar o “outro”que é o próprio CRISTO.
Vanny Aparecida P. da Silva
Sede (Jornal MVHNews - Junho 2012)
O Movimento em minha vida
O MVH na minha vida aconteceu como um divisor de águas.
Quando fiz o Curso pela 1ª vez, em 1972, pude perceber a maravilha
do Plano de Deus na vida do Ser Humano. Hoje uma certeza se
tornou mais forte, apesar de não conseguir viver sempre como nos
propõe o Curso, busco com coragem, paz e perseverança, nunca me
afastar do Amor de Deus por mim.
Celia Ferrari
Sede (Jornal MVHNews - Junho 2012)
Mensagem de fé
O tempo de Deus é o hoje, o instante presente, o único onde
ele é, o único onde ele age, sem se referir ao ontem ou amanhã. Por
isso a minha meta como pessoa e como cristã é fazer hoje ser melhor
que ontem, e amanhã melhor que hoje. Não quero ser uma pessoa
mais ou menos, amar mais ou menos, ser amiga mais ou menos,
acreditar mais ou menos e ter fé mais ou menos. Não quero correr
o risco de me tornar uma pessoa mais ou menos. Quero me tornar
uma pessoa por inteiro, equilibrada no físico, psíquico e espiritual e
o MVH nos dá essa oportunidade; é um trabalho de perseverança e
depende de cada um de nós.
Deus nos ensina a amar, a valorizar o outro, valorizar nossos
relacionamentos e despertar no outro sentimentos nobres e é isso que
pouco a pouco vamos aprendendo no MVH, e Cristo nos serve de parâmetro
para as coisas que são boas ou ruins. Pela fé, eu posso acreditar
que qualquer transformação é possível, na vida ou no ser da pessoa,
e para Deus nada é impossível.
Rene Pimenta da Silva
Sede (Jornal MVHNews - Junho 2012)
Sentido de uma existência
Prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém! Que o
mundo vive um momento rico em possibilidades é inegável, e o Movimento
de Valorização Humanafaz parte desse mundo e assim caminhamos
já há meio século.
Compete a nós, membros do MVH, crescermos sim, porém sem
perder de vista os ensinamentos de Jesus Cristo para os verdadeiros
valores do Ser Humano, sem pedestal e sem tirar os pés do chão.
Rosalia Raso Mantovani
Setor Águas de Lindoia (Jornal MVHNews - Junho 2012)
O início em Águas de Lindoia
Em agosto de 1973, Nancy R. Mantovani foi a São Paulo fazer
o Curso de valorização humana.
Ao tomar conhecimento dos benefícios
que o Curso proporcionara em sua vida, foi despertado nela
o desejo de que também o Curso fosse ministrado às suas amigas de
Águas de Lindóia. Animada por este pensamento, conversou com
a Irmã Laura desta possibilidade.
Formou o grupo com 26 pessoas, entre elas duas de Monte Sião.
No dia 26 de janeiro de 1974, a Irmã Laura chegou a Águas de
Lindóia, para dar o Curso que foi recebido por todas com grande entusiasmo.
Durante aquele período foram realizados 20 cursos que
produziram muitos frutos: ministros, catequistas, grupo de casais,
curso de noivos, curso de batismos e outras pastorais.
Hoje formamos um grupo de quatro pessoas na coordenação,
com a presença de 20 a 30 participantes das reuniões. Todas as
segundas-feiras às 19h30, no salão paroquial da Igreja Cristo Rei.